Quando falamos da “economia compartilhada” (ou colaborativa) destaca-se a concretização de uma nova percepção de mundo. O despertar de um capitalismo consciente que a medida que cresce e se populariza, também transforma a economia global, e nos libertando das amarras de um consumo desenfreado. Fenômenos como estes vêm gradativamente mudando a forma como pensamos, enxergamos o mundo, nos relacionamos e, principalmente, como consumimos.
Olhando o prisma da economia compartilhada os diversos problemas sociais e ambientais que têm se agravado nos últimos anos despertam a necessidade latente de substituir o consumo que causa acúmulo e desperdício. Popular desde 2010, o conceito de economia compartilhada vem revolucionando o modo como utilizamos bens e serviços. A chave aqui é encontrar uma forma de fazer mais com menos e aproveitar recursos ao máximo.
Com uma sociedade que só tem a ganhar, o termo tornou-se a base para muitos modelos de negócio de grande sucesso na atualidade. Você sempre quis saber mais sobre a economia compartilhada? Então, continue lendo e confira tudo que reunimos em mais um super conteúdo!
Com problemas ambientais, econômicos e um consumo desenfreado crescendo na mesma medida que a hiper exposição nas redes sociais e a internet nossos hábitos de consumo nunca sofreram tantas influências. A era da economia compartilhada é um dos maiores resultados das mudanças que vivemos. Mas afinal, do que se trata a economia compartilhada?
Definido como uma espécie de novo sistema socioeconômico, baseado no compartilhamento de recursos humanos, físicos ou intelectuais, a economia compartilhada já pode ser vista em diversos aspectos da nossa vida. A exemplo do conhecido aplicativo de GPS Waze, adquirido pela Google que se utiliza de dados e alertas de tráfego compartilhados pelos usuários em tempo real, para sugerir os melhores trajetos. Já deu para perceber que a colaboração e engajamento são palavras-chave aqui, não é?
A quem atribua o início do fenômeno de economia compartilhada à grande crise mundial ocorrida em 2008, especialmente pelo crescimento da preocupação em preservar os recursos naturais, cada vez mais escassos e a necessidade de crescimento econômico com sustentabilidade. A economia colaborativa se opõe bruscamente ao que se tinha como valor primário no século XX: a acumulação de bens; já nessa nova tendência (que já é uma realidade), a posse de bens descartáveis é gradativamente desestimulada.
A economia compartilhada envolve etapas importantes para existir como a criação, produção, distribuição e consumo compartilhado de bens e serviços por diferentes pessoas e empresas que atendem ao propósito. Não precisamos nem dizer que muitos empreendedores já observam ótimas oportunidade em um mercado com grande potencial e investimento relativamente menor.
De acordo com a especialista em economia compartilhada e líder mundial nos estudos de colaboração no consumo digital, Rachel Botsman, existem três opções dentro do sistema colaborativo: Colaboração como lifestyle, sistemas de acesso para produtos/serviços e a redistribuição. Entenda mais sobre cada um destes:
Ao citar um “estilo de vida colaborativo” a especialista se refere a um sistema focado compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo dentro de uma determinada comunidade. Espaços de coworking são grandes exemplos. Já os sistemas de acesso a produtos e serviços as coisas passam a ficar mais articuladas, e o usuário paga para ter acesso a um produto ou serviço por determinado período de tempo. Aqui podemos citar o modelo utilizado pela empresa Airbnb, por exemplo.
Os mercados de redistribuição consistem em destinar itens de onde não estão sendo usados, para locais onde serão necessários e farão diferença. A troca ou venda de produtos usados ou até semi-novos são exemplos conhecidos, como brechós e bazares, que já são feitos também online.
Focada em desenvolver novos hábitos de consumo, a economia compartilhada impacta também na criação de novos modelos de negócios, com transformações tecnológicas e abordagens socioeconômicas significativas.
Trazendo inovação a cada dia através de pessoas e organizações adeptas, o modelo de economia compartilhada possui importantes pilares que garantem o sucesso de sua proposta frente à nossa sociedade. Um destes é a própria economia, previsível não é mesmo?
Com todas as mudanças na economia brasileira e também mundial, a economia compartilhada surgiu, se desenvolve e ganha força. A tendência à unificação monetária e maior flexibilidade financeira (moeda digital, fintechs, cartões de crédito etc) são apenas dois dos inúmeros aspectos que impactam diretamente a sobrevivência do modelo colaborativo.
Um segundo aspecto que sustenta a economia compartilhada também não surpreende ninguém: a sociedade. Com uma densidade populacional elevada, desenvolver o conceito de sustentabilidade é algo que ganha bastante força e fortalece também a necessidade de compartilhar experiências, bens e serviços.
Por último, mas definitivamente não menos importante, a tecnologia fecha a tríade de pilares da economia compartilhada. Com os sistemas tecnológicos unificando cada vez mais processos, comportamentos, e atividades cotidianas através de plataformas e dispositivos móveis, sistemas de pagamentos e gerenciamento de contas, mídias sociais e comunidades de discussão. Assim, o compartilhamento de bens de consumo torna-se tão facilitado quanto o de ideias.
Segundo levantamento realizado pela revista Forbes, a economia colaborativa é capaz de criar uma receita anual de US$ 3,5 bilhões com os usuários de serviços e tecnologias dentro da proposta. Além disso, o Market Analysis apresenta em seu levantamento sobre o consumo colaborativo no Brasil em 2015 apontava que 1 em cada 5 brasileiros havia ouvido falar sobre essa modalidade de consumo. Dentro disto, a troca ou venda de produtos usados (incluindo roupas, acessórios, eletroeletrônicos, móveis e livros) dominava como formato mais conhecido. Ainda na época o aluguel, caronas, contratação coletiva de serviços e hospedagem solidária começavam a ganhar destaque, e nós já sabemos o que aconteceu nos últimos 5 anos, não é mesmo?
A partir disso tudo, a economia do compartilhamento tem transformado o modo como enxergamos a relação de oferta e demanda, com os bens materiais e, principalmente, interpessoal. A tecnologia, antes vista como um grande vilão da aproximação social, agora muda nossa forma de relacionamento colaborativo, com grande aproveitamento de toda a força dos laços em escala global.
Revoluções podem surgir todo os dias e nós já estamos no centro de um grande número de mudanças que se potencializam a medida que a sociedade vai se adaptando aos cenários enfrentados. Por isso, torna-se fundamental enxergar as oportunidades que a economia compartilhada nos traz ao colocar em xeque o modo como entendemos o consumo, os mercados, a nossa própria sociedade e a economia.
Já que falamos tanto sobre o valor da tecnologia nos dias atuais, confira mais um super conteúdo nosso e entenda mais sobre como as tecnologias no ensino têm impactado o aprendizado!
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