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Educação para a diversidade: porque a personalização do ensino funciona

A diversidade, presente em todos os âmbitos da nossa vida, já vem recebendo toda a atenção necessária nas instituições de ensino brasileiras. A relevância disso se reforça diante da realidade nas nossas escolas, marcada pela convivência entre diferentes culturas e os mais diversos estereótipos.

A mistura étnica e socioeconômica presente no Brasil é cada vez mais percebida por crianças e adolescentes que muitas vezes podem encontrar aí obstáculos ou pontes para auto aceitação e desenvolvimento como seres humanos. A formação do caráter e do perfil cidadão das próximas gerações está em nossas mãos. 

Familiares, educadores e todos nós enquanto sociedade temos o papel de orientar e ensinar mais sobre o respeito à diversidade, com grande foco ao ambiente escolar, onde há os primeiros e decisivos contatos com diferentes realidades. E é aí que entra a importância do diálogo, imprescindível para a transformação do espaço escolar num ambiente que integre as diferenças e ensine, de fato, a conviver em harmonia.

A educação, sendo um mecanismo fundamental para transmissão do conhecimento, é a ferramenta mais poderosa que existe quando o assunto é a socialização. A informação é sempre o melhor caminho para lutar contra preconceitos e desigualdades, bem como na luta pela garantia dos direitos fundamentais para todos nós.

Assim, surge o que chamamos de educação para a diversidade! Quer saber mais sobre essa super tendência que promete revolucionar a forma como personalizamos o ensino das próximas gerações? Então, continue lendo e confira! 

O que queremos dizer quando falamos em “educação para a diversidade”?

Por essência, a escola deve ser um importante espaço para o desenvolvimento, aprendizagem e inserção social das nossas crianças e jovens. Estão inclusos dentro dos muros dessas instituições, ensinamentos indispensáveis de preparação para conviver em sociedade e de auxílio na busca por direitos.

Contudo, a formação do caráter, ética e consciência cidadã dos pequenos não é responsabilidade apenas dos professores em sala de aula e das políticas de coordenação das instituições. A continuidade desse trabalho deve ser também de toda a sociedade, e não apenas das famílias e dos professores – sobretudo, quando falamos em contextos de desigualdade e vulnerabilidade social.

Dessa forma, a educação para a diversidade visa fazer das instituições de ensino ambientes onde a presença da diversidade seja o reflexo da sociedade em que ela se insere. Considerando assim as diferenças como aspectos enriquecedores no processo formativo de cada um dos aluno, sendo este ainda um grande desafio que vem sendo superado gradativamente.

Políticas mais inclusivas já aplicadas em algumas instituições de ensino, seguem o propósito de rever concepções e paradigmas e focar no respeito e valorização da diversidade percebida ao redor, exigindo não apenas espaços mais inclusivos, mas uma mentalidade que, de fato, inclua e personalize a forma de ensinar. 

Com isso, a partir de uma série de iniciativas do Ministério da Educação sob a forma de políticas públicas temos presenciado cada vez mais a promoção dos direitos humanos e o reconhecimento dos diversos saberes das diferentes populações. Sob essa influência positiva governamental um número crescente de instituições de ensino também buscam aplicar melhores práticas para perceber, promover representatividade e incluir grupos historicamente segregados. 

Personalização do ensino e educação para a diversidade: tendências que revolucionam

A medida em que as estratégias pedagógicas evoluem fica cada vez mais visível o quanto modelos tradicionais de ensino não consegue mais atender as necessidades individuais de aprendizagem de forma satisfatória. Nesse contexto, a personalização do ensino já é vista como uma grande alternativa eficaz na melhoria da aprendizagem e engajamento dos alunos em sala de aula.

O ensino personalizado refere-se à uma série de estratégias cujo foco é o desenvolvimento integral dos alunos de maneira individualizada, respeitando os interesses, dificuldades e aptidões de cada um. Dessa forma, independente do nível, objetivo ou disciplinas ministradas na instituição de ensino, ao educar ou ensinar forma personalizada, leva-se em consideração o indivíduo em sua singularidade, contexto particular, conhecimentos e habilidades que já dispõe ou possui facilidade.

A personalização do ensino torna-se assim, uma proposta pedagógica que entende uma educação “não padronizada”, sem fôrmas ou receitas prontas, tendo em vista que não somos ingredientes iguais nessa receita. A ideia é dar ênfase no desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos de forma que seja consideradas suas necessidades, interesses e individualidades.

A aprendizagem personalizada compreende que os alunos não aprendem da mesma maneira. Isso acontece por inúmeros fatores, como características pessoais, interesses, conhecimentos prévios e culturas diferentes. Desse modo, cada aluno aprende de um jeito diferente e em um ritmo próprio, fazendo com que se sintam mais seguros e facilitando o processo. 

A diversidade de unificar o perfil de alunos, grupos ou mesmo turmas, dificulta que se estabeleça de um padrão único no processo de ensino – aprendizagem. Assim, as instituições passam a pensar e aplicar estratégias personalizadas para que os alunos consigam aprender da melhor maneira, respeitando as individualidades e os diferentes ritmos.

A partir dessa abordagem, o aluno torna-se uma dos principais responsáveis e protagoniza seu próprio processo de aprendizado. Como proposta, a personalização do ensino dentro do âmbito da educação para a diversidade, tem sido cada vez mais adotada pelas instituições de ensino, especialmente, devido aos inúmeros ganhos promovidos aos alunos e, consequentemente, aos professores. 

O conceito se relaciona intrinsecamente com estratégias e ferramentas educacionais que aproximem os educadores dessa individualidade. Por isso, muita pesquisa, planejamento e o uso de novas tecnologia podem ser algumas das principais formas de proporcionar a personalização da aprendizagem e assim, a educação para a diversidade. 

Como melhor ensinar sobre diversidade e respeito às diferenças?

A importância de ensinar sobre respeito e valorização da diversidade é algo ímpar para que o jovens, filhos, amigos e estudantes, sejam capazes de lidar da melhor maneira com as diferenças dos colegas no ambiente escolar e fora dele. Assim, a educação para a diversidade deve ser aplicada desde os primeiros anos de escolaridade e estar alinhada com a realidade extra classe da criança/adolescente.

É importante iniciar esse processo explicando mais sobre a complexibilidade de termos amplamente disseminados, principalmente em veículos de comunicação, tais como: preconceito, discriminação, racismo, e até mesmo bullying. Aplicando o conhecimento como ferramenta primária para compreensão de que todos possuímos diferenças e todos merecemos respeito da mesma forma.

O contexto ideal é de que o educador, enquanto trabalha em um plano de aula que envolva princípios de personalização do ensino, deixe bem claro para os alunos o que significam esses conceitos que atualmente segregam e podem evoluir para discursos de ódio. Fazer com que todos compreendam que suas próprias individualidades não são problemas e podem contribuir para enriquecer, de maneira geral, as aulas. 

A base deve ser propiciar aos alunos um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos com mais consciência crítica, respeitosos e que reconhecem o valor da coletividade. Em paralelo, conforme destacamos aqui, é importante contar com uma sólida e constante rede de apoio (composta por pais/familiares, educadores, diretores/coordenadores/supervisores e, se possível, psicólogos).

A rede de apoio poderá discutir e resolver problemas, dialogar sobre métodos, técnicas e ações que consigam melhor ajudar não somente aos alunos, mas aos professores para que possam ser bem sucedidos em seus papéis rumo à educação para a diversidade.

Neste ponto vale refletir também sobre a formação dos educadores, que deve ser focada na inclusão, e prepará-los para lidar com o máximo de situações que possam surgir em sala de aula. Entendendo dificuldades, experiências, e trabalhando a melhor forma de capacitar esse profissional da educação. Os educadores, por sua vez, devem estar constantemente buscando a melhor forma de quebrar paradigmas e promover mudanças educacionais progressivas.

Podemos afirmar que a realização das ações pedagógicas inclusivas, alinhada com os conceitos de personalização e educação para a diversidade, requer uma percepção mais ampla do sistema escolar em que se reconhece e valoriza a diversidade, como um elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem. 

Conseguiu tirar suas dúvidas sobre a educação para a diversidade? Então aproveita e compartilha esse conteúdo com os amigos e espalha esse conhecimento por aí!

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