Gamificar significa utilizar dinâmicas, características e arquiteturas presentes nos jogos para promover comportamentos em outros contextos. Não se trata de, necessariamente, usar jogos digitais ou não, distribuir pontos ou outros incentivos. A gamificação pode ser entendida, especialmente, a partir da compreensão da ludicidade, utilizada na aplicação de jogos e brincadeiras principalmente na educação infantil.
Afinal, a presença de atividades lúdicas nesse ciclo possui diferentes benefícios, incluindo a adaptação na escola e o estímulo à formação acadêmica e pessoal das crianças, por exemplo. Infelizmente, ainda há grande relutância de várias instituições de ensino sobre o uso de novas tecnologias e gamificação e seu valor no aprendizado.
Contudo, a gamificação na educação já é considerada um dos melhores recursos atuais para manter os estudantes motivados e instigados durante as aulas. A técnica pode ser aplicada em muitas situações, desde ajudar pessoas a se exercitarem mais até auxiliá-las a comer de forma mais saudável. Mas é no ensino de línguas que ela vem ganhando mais destaque.
É cada vez maior a procura de educadores e instituições escolares pela gamificação, visando utilizar elementos como a curiosidade, a permissão para falhar, o feedback imediato, a colaboração entre jogadores, a apresentação de novos conteúdos por meio de histórias e desafios contextualizados e o sentimento de controle na tomada de decisões para motivar, estimular comportamentos desejados e promover descobertas.
Quer conhecer um pouco mais sobre o potencial desse recurso em sala de aula? Continue lendo e confira algumas dicas para aplicar a gamificação na educação!
Estratégias como desafios, missões, ranking, pontuações e premiações são amplamente capazes de alimentar o espírito competitivo, de forma saudável, entre os alunos. Normalmente, eles já trazem de casa um pouco desse espírito, pois, muitos , em suas horas vagas, utilizam games como forma de lazer.
Logo, trazê-los para a sala de aula, é uma excelente oportunidade de trabalhar com uma ferramenta que já é familiar para a maioria. Além do espírito competitivo, o uso da gamificação em sala de aula pode contribuir para reforçar a importância do trabalho em equipe, aprimorando sua tomada de decisões de forma conjunta, evidenciando que a gamificação pode ir muito além do ambiente educacional.
Não é novidade que os games, no geral, têm alto potencial de interatividade e também impacto bastante motivacional. Isso ocorre, principalmente, por meio de pequenos recursos que aproximam o aluno do conteúdo a ser aprendido, facilitando a criação de um processo imersivo na grade curricular.
Ao ficar mais confortável com a dinâmica, o estudante pode ficar totalmente à vontade em relação à abordagem da disciplina na grade curricular, e ainda mais motivado. Dessa forma, acaba sendo natural que o aluno eleve seus resultados acadêmicos a medida que sua vai compreendendo os conteúdos com o suporte da gamificação.
É comum a empolgação aumentar quando os alunos precisam desvendar mistérios e desafios. Por isso, a gamificação na educação pode ser um importante recurso, seja por meio uma atividade de caça-ao-tesouro, distribuindo as pistas aos poucos e estimulando os alunos a utilizarem o raciocínio lógico na resolução dos problemas ou propondo desafios de descoberta entre times… as possibilidades são inúmeras!
Contar e ouvir histórias é uma habilidade inerente ao ser humano. Desde cedo somos habituados a aprender e até ensinar por meio de narrativas. Afinal, quem não gosta de uma boa história?
Para aumentar o engajamento dos alunos por mais tempo no conteúdo abordado, a estratégia de contar histórias pode ser a melhor solução, mantendo a atenção e estimulando a criatividade. É possível investir na construção de uma narrativa única com contribuição de todos; unir os estudantes em grupos menores e criar uma dinâmica mais centralizada; utilizar como recurso para transmitir um conteúdo mais denso, dentre várias outras formas!
Assim como destacamos anteriormente, o storytelling é uma importante estratégia para garantir engajamento, e um dos principais fatores para a construção de uma boa narrativa envolente são os personagens. Em diversos contextos, os alunos adoram se sentir representados, e nos jogos isso não muda.
Por isso, destacamos aqui a criação de personagens ou avatares uma atividade que pode funcionar muito bem ao começar a aplicar gamificação na sala de aula. Alguns tipos de jogos permitem que os personagens sejam construídos em ambientes digitais, permitindo a utilização também de recursos tecnológicos associados às atividades. Porém, os jogos analógicos também têm o seu valor, e mesmo criados utilizando papel e outros recursos mais artesanais podem criar um efeito semelhante a depender da proposta e da turma.
A essa altura todos já vimos aqui que a gamificação em sala de aula pode ser uma estratégia dinâmica, versátil e divertida de aprender. Por isso, para garantir que o recurso seja cem por cento aproveitado, é importante incentivar esse engajamento e motivar participações recorrentes com premiações que validem o aprendizado e tragam satisfação no processo, como troféus, medalhas ou pontos extras na avaliação.
De maneira geral, ao desenvolver a gamificação em sala de aula, o uso de atividades que incentivem a curiosidade do aluno sobre próximo passo ou nível pode ser determinante para o sucesso da dinâmica. Assim como acontece nos games digitais, você pode estimular o sentimento de recompensa ao liberar os conteúdos aos poucos, simulando uma “trajetória” de vitórias até o prêmio final.
Já se sente preparado para aplicar gamificação na sala de aula? Esperamos ter ajudado!
Continue aprendendo sobre o tema, dessa vez com nosso conteúdo sobre gamificação no aprendizado de inglês!
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