Considerado um mercado bastante promissor, com boas oportunidades de crescimento e retornos mais rápidos, as franquias atraem cada vez mais empreendedores e investidores, especialmente por fatores particulares de seu modelo operacional já testado e validado dentro do segmento. Contudo, não podemos cair na ilusão de que esse tipo de negócio terá o sucesso garantido fácil e deixar isso limitar o seu trabalho.
O caminho percorrido por essas redes franqueadoras foi longo e complexo, com bastante estudo de estratégias de operação que, por muitas vezes, exigiram mudanças e adaptações no trajeto, para que apenas assim chegassem em um desempenho ideal que as colocasse no patamar de franqueadoras. É por esse know-how que os empreendedores que buscam investir em uma franquia se encantam e contam para aumentar suas chances de sucesso nos negócios.
Justamente por esse conhecimento e estratégias aprovadas dentro do mercado que as empresas franqueadoras cobram algumas taxas de seus franqueados. A partir da assinatura do contrato e pagamento de tais taxas que ocorrerá o início do trabalho, proporcionando aos empreendedores acesso à toda informação estratégica da marca e diversos outros pontos que vão garantir bom desempenho às novas franquias.
É justamente para falar sobre algumas dessas taxas que produzimos este conteúdo, valendo frisar primeiramente que cada segmento do negócio até um acordo entre as partes pode vir a modificar algumas das informações apresentadas aqui. Ou seja, estaremos dando um panorama informativo geral para te ajudar a entender melhor as taxas mais comuns e para que servem. Por isso, continue lendo e confira!
Entende como “Taxa de Franquia” a primeira taxa apresentada e cobrada ao franqueado pelo franqueador, representando assim um pagamento que garante o ingresso à rede, custeando também a transferência de todo o know-how acordado. Em alguns casos, a taxa de franquia também pode ser vista com outros nomes, tais como: taxa de licença, taxa inicial ou ainda franchise fee.
Esta taxa é cobrada uma única vez, especialmente na validação do contrato entre franqueador e franqueado. Contudo, pode ocorrer a situação de, ao final do período acordado em contrato (em média 5 anos), em caso de renovação, ser necessário um novo pagamento da taxa de franquia.
Seu principal objetivo é cobrir os custos que a rede teve no processo de prospecção e seleção do candidato a novo franqueado. Porém, em alguns poucos casos pode acontecer também das redes optarem por não cobrar a taxa de franquia, não diretamente. Em casos como este de não cobrança, a taxa de franquia pode estar inclusa em outros itens de contrato ou taxas diversas, valendo assim uma atenção maior do franqueado para entender os termos propostos.
Pode ocorrer também em casos semelhantes, da empresa franqueado abrir mão da cobrança da taxa de franquia com o objetivo de expandir a rede e atrair candidatos mais rapidamente, utilizando essa não cobrança como atrativo. De qualquer forma, esta taxa sendo cobrada diretamente ou não, pela lei de franquias a empresa segue com a obrigação de oferecer todo o suporte e transferência do conhecimento para o franqueado.
Isso pode ocorrer por meio de treinamento e capacitação inicial, além do suporte geral para implantação de todas as ações na nova franquia visando viabilizar o início da operação. O cenário mais comum é que a taxa de franquia seja alocada ao valor do investimento inicial e virá discriminado na Circular de Oferta de Franquia (COF), tornando ainda mais importante que o mais novo franqueado se certifique de avaliar com cautela os termos do acordo. Abaixo separamos alguns itens que também podem estar inclusos na taxa de franquia:
Os royalties referem-se às taxas mensais cobradas do franqueado com o propósito de utilização da marca e do know-how do franqueador durante o período de vigência do contrato. Esse valor é comumente investido em pesquisa para aprimoramento da solução atual ou desenvolvimento de novas. Outro objetivo também é cobrir as despesas do franqueador com as mais diversas ações aos franqueados, como os treinamentos e atualizações.
As redes franqueadoras costumam calcular base em um determinada porcentagem do faturamento bruto da unidade, variando de acordo com o tipo de franquia. Como exemplos podemos citar as franquias de serviço e aquelas que não fornecem produtos às unidades que cobrar entre 4% e 10% do faturamento bruto de cada franqueado. Já para as franquias em que o próprio franqueador é o fabricante do produto, a taxa de royalties é calculada a partir das compras realizadas no período de um mês, com valores em torno de 20% a 40% de taxa em cima das compras, pago pelo franqueado.
Segundo o Portal do Franchising alguns dos itens inclusos na taxa de royalties são:
Também sendo uma das taxas mais conhecidas no mercado de franquia, a famosa taxa de propaganda diz respeito ao valor arrecadado mensalmente pelo franqueador para investir em ações institucionais que promovam a marca, suas soluções, idéias e conceitos de modo geral.
Essa taxa que se converte nessa espécie de “fundo” é fundamental para que estratégias publicitárias e de marketing para toda rede sejam possíveis e bem sucedidas. O sucesso da marca significará mais visibilidade e melhores resultados para as franquias em individual. O que não significa que não ocorram investimentos particulares das franquias em suas regiões, mas especificamente a taxa de propaganda trabalha com uma finalidade mais geral.
Em geral essa taxa gira em torno de 2% a 5% do faturamento bruto de cada franquia. Contudo, também pode ser estabelecido um valor fixo mensal, quando há uma acordo diferenciado entre as partes. Aqui vale ressaltar que todos os franqueados têm o direito de conferir a prestação de contas de cada campanha publicitária realizada pela rede e assim estar atento aos investimentos, questionar e entender os impactos.São muitas questões que envolvem o universo das franquias, por isso separamos mais um material para que você continue aprendendo e invista sem medos nesse mercado promissor. Confira agora 4 coisas que você deveria saber sobre o mercado de franquias!
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