Novas ideias: como aulas de robótica e programação promovem o pensamento criativo dos alunos

In dezembro 18, 2018
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A Hey Peppers! desenvolve aulas de robótica e programação para estimular o pensamento criativo e fazer fluir novas ideias

 

Criatividade é uma das características mais importantes que o mercado espera dos novos profissionais. Desenvolver projetos inovadores e de sucesso é boa parte do que as empresas já projetam e até executam. Mas para que os profissionais tenham uma visão criativa, é necessário estimular esses pensamentos desde cedo. Por pensar nisso, a Hey Peppers! desenvolve em suas escolas aulas de robótica e programação, uma oportunidade incrível para desenvolver senso criativo e estimular o contato com diferentes tecnologias.

Na escola Hey Peppers! de Santa Rosa, quem colabora para o desenvolvimento desse método de aprendizagem é o Eduardo Schein, professor do Club de Robótica e estudante de Ciências da Computação. Para ensinar alunos de 6 a 13 anos que fazem parte do club, Eduardo pesquisa e testa, aos poucos, diferentes métodos e estratégias que encontra em seus estudos ao desbravar a internet.  

Há um ano e meio Eduardo ensina robótica e programação para crianças de 6 a 13 anos.

O objetivo das aulas é criar desafios e gerar pensamentos criativos ao proporcionar aos alunos a possibilidade de ter contato com equipamentos que não são tão usuais para crianças. As aulas são como um plus, um adendo às aulas de inglês. Mas calma! As aulas são em português e os interessados em fazer apenas o Club de Robótica também podem falar com a Hey Peppers! e participar.

Apesar de a aula ter termos bem específicos, Eduardo explica que tenta sempre fazer uma mescla entre palavras em inglês e português e, se necessário, explicar o que falou. Isso, porque existem termos importantes dentro da robótica que podem expandir o vocabulário dos alunos dentro e fora do club. Hoje, as atividades são mais voltadas às crianças.  Mas tem muito adulto que se interessa pelas atividades também! Em breve a Hey Peppers! trará novidades para quem quer saber mais sobre o assunto.

As aulas têm, em média, uma hora de duração e começaram há mais ou menos um ano e meio. Eduardo avalia que, logo que o projeto começou, todo mundo curtiu muuuito a ideia de ter aulas de robótica. E o crescimento foi meio meteórico: “Era para ser um máximo de 12 pessoas por turma e logo já estava em 20 pessoas”, conta.

 

Todos querem dar o seu melhor

As aulas criam uma competitividade saudável entre as crianças. Ao serem desafiadas a fazerem projetos de robótica e programação, elas sempre querem dar o seu melhor e se sobressair. “As crianças gostam de competir entre elas e nós sempre fazemos muitos desafios. Aí a criatividade rola solta”, explica o professor.  Segundo ele, a empolgação dos alunos é inspiradora e gera mais vontade de produzir materiais próprios e buscar novidades.

Os alunos conseguem desenvolver coisas muito legais!  Já aconteceu de criar uma guitarra, robôs que quebram gelo e sobem escadas, além de uma caixinha que despeja ração de forma eletrônica. Rola até briga de robô, acredita? Outras escolas da HP!  também dão aulas de robótica: Cerro Largo, Campina das Missões e Santo Cristo. Cada uma com sua metodologia, mas todas com o objetivo de incentivar os alunos a serem makers.

Em média, a produção de um robô mais elaborado pode levar até três horas, ou seja, três aulas. Em cada aula, os alunos levam dois terços do seu tempo para montar o robô, a estrutura física, e mais um terço do tempo para programação de ações que o robô irá realizar. De modo geral, a interface dos programas é bem simples e intuitiva e não exige um conhecimento super avançado de programação para as crianças. É tudo muito bem explicado e basta um pouco de atenção e vontade que todos conseguem.   

 

Entende como funcionam as plataformas

Entre os pequenos, o material que mais atrai é o da Metodologia Lego do WeDo 2.0. A Metodologia Lego é baseada no sistema de blocos da Lego, porém com funções adicionais. Basicamente, são as mesmas peças de plástico da Lego porém com sensores, motores e uma placa que auxilia no movimento que o objeto terá posteriormente.

Material da Lego é similar ao já conhecido, porém com funções adicionais

O littleBits também é muito utilizado no processo de aprendizagem. Trata-se de um conceito em aprendizado de eletrônica e programação. Com ele, os alunos usam blocos encaixáveis para montar um projeto. Os bits são blocos magnéticos que podem ser usados para criar projetos simples. Cada bloco do littleBits é separado por cor e tem uma função específica. Eles são encaixados com imãs e foi com ele que os alunos conseguiram fazer a guitarra! Os sensores das peças se ligam e montam o produto final. Tudo muito simples e intuitivo!

Material da littleBits é separado por cores para facilitar o entendimento de cada peça.

Além de tudo isso, a Hey Peppers! trabalha ainda com a Oficina Maker, uma forma de ligar os aprendizados em sala de aula com trabalhos manuais, tanto em eletrônica, quanto em robótica e de muitas outras formas. Para isso, os alunos trabalham também com materiais de impressão 3D: a caneta e a impressora. A caneta é mais simples e bem utilizada pelas crianças.

Com ela, é possível fazer chaveiros e escrever seu nome em 3D com o filamento da caneta. É simples: elas colocam o filamento na caneta, um material colorido que parece um plástico. Enquanto elas escrevem sobre uma superfície, o material derrete e sai na ponta da caneta já seco e moldado conforme o desenho. Dá pra montar projetos muito legais. Massa, né?

Caneta impressora 3D da Hey Peppers! Santa Rosa.

No futuro, a escola quer desenvolver trabalhos cada vez mais makers e incentivar também as aulas de robótica e programação para adultos. O objetivo é criar produtos funcionais e que possam ter uma utilidade real na vida de quem produz. Independentemente do método utilizado, o intuito da escola é sempre encontrar soluções e alternativas para resolver novos problemas e desafios todos os dias. Criar um senso criativo e ainda trabalhar a capacidade dos alunos com as novas tecnologias é o que há de mais importante que faremos para visar o futuro.  

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