Que tipo de dor você prefere?

In fevereiro 10, 2016
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Esta semana tive uma conversa com uma ex-estagiária que foi efetivada e hoje é colaboradora da minha empresa. Como uma típica garota da Geração Z (sim… Z mesmo!!!), me “procurou” para conversar tarde da noite através do what’s app.

A conversa continuou no outro dia, na calçada, e terminou com ela me dando uma “carona” a pé até a minha casa. E porque estou contando isso?

Porque dias atrás deleguei algumas responsabilidades para ela, juntamente com explicações sobre como executá-las.

Bom… estava eu me preparando para dormir quando ela me pergunta pelo smartphone (e aqui transcrevo algumas partes da conversa):

Ela: “Pensar dói? Ou o que dói é não conseguir fazer?”

Eu: ‘Opa… Explica isso…” ?

Aí pensei no porquê de ela estar me fazendo essa pergunta e imediatamente entendi que ela estava com dificuldades para executar uma das tarefas.

Embora eu soubesse que ela possuia condições para executá-la, eu sabia também que era uma responsabilidade grande para sua inexperiência natural dos 18 anos. Aí, diante do silêncio dela no what’s emendei:

“O que dói mesmo é não tentar. Tentar dói, mas pelo menos nos dá possibilidades de algum resultado diferente. Tenho uma frase sempre comigo: “no pain, no gain”. Sem dor, sem ganho! Para fazer doutorado… imagina a dor! “Dor” é o que mais tenho sentido ultimamente. Cada decisão sobre um assunto novo na Grokker me dói também, pois são coisas novas pra mim. Resumindo: se está doendo, você está no caminho certo! Pelo menos penso assim. Se você não está fazendo nada de diferente hoje, vai sentir a “dor” da obsolescência e do fracasso no futuro. A pergunta é: que tipo de dor vc prefere sentir? A do crescimento ou a da frustração?”

Então ela me responde depois de alguns minutos:

“Não sei o que lhe dizer. Permanecerei pensando com meus botões”.

Então depois de alguns instantes ela despediu-se.

Eu continuei o que estava fazendo e então encontrei um artigo que fala justamente sobre “quem está apostando em você?” e enviei para ela.

Isso me fez pensar em muitas coisas, entre elas gostaria de compartilhar uma:

Você já escolheu um “mentor” para auxiliar no seu desenvolvimento? Quem (com maior experiência que você) você procura quando tem uma decisão importante a tomar? Quem você ouve quando está em uma situação que não consegue resolver?

Esse é o seu mentor!

Embora essa colaboradora não tenha me escolhido formalmente, eu a escolhi! Escolhi porque penso ser ela um “campo fértil” para se plantar, principalmente por ela estar alinhada com os valores que norteiam minha empresa, como a ética e a seriedade.

Um mentor se dedica a dar conselhos, ajudar a pensar, transferir conhecimentos e experiências e também a te desafiar a fazer coisas diferentes para obter resultados diferentes!

Assumir desafios e contar com um mentor pode ser importantíssimo para sua carreira decolar, porque embora o desafio traga a “dor” do risco de dar errado, também te pressiona a ir além do que você está acostumado a ir habitualmente.

Sentir “dor”, nestas circunstâncias é algo muito positivo!

Permanecer naquilo que você já sabe, fará com que você faça “mais do mesmo” e não adquira novas competências.

E você, optou por sentir que tipo de dor: a do crescimento e do desafio hoje… ou a da frustração e da obsolescência no futuro?

Conta prá nós… mesmo que informalmente, quem é seu mentor? E o que você tem assumido de novos desafios ultimamente para adquirir novas competências? Talvez seu exemplo sirva de inspiração para alguns dos nossos leitores!

Te desejo muitas “dores de crescimento”!

Grande abraço!

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Fonte: Grokkeronline

 

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