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Curso de inglês para adultos: 5 dicas infalíveis para não escolher errado

In janeiro 15, 2016
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A gente vê na música mais tocada, nas produções hollywoodianas e nas séries de TV de maior audiência: a língua inglesa está presente em quase tudo e a gente acaba absorvendo um pouco de tanto ouvir expressões ou diálogos inteiros nessas produções artísticas exportadas para todo o mundo. Além disso, se você precisa se comunicar com outras pessoas, por exigência de seu trabalho, por exemplo, saber falar inglês costuma ser requisito básico, já que é uma das línguas mais faladas por povos de vários países.

Para quem não tem tanta facilidade em absorver a língua por osmose, fazer um curso de inglês particular é uma das formas mais eficazes para aprender o idioma, a pronúncia das palavras, conseguir ouvir o que o outro está falando e saber se expressar. Veja abaixo algumas dicas para que você escolha o melhor curso de inglês para adultos, a fim de suprir suas necessidades com o idioma, e evite gastar tempo ou dinheiro à toa.

Saiba o seu objetivo

É bom antes de mais nada definir por que você quer aprender inglês. Sua intenção é conhecer o exterior, apenas passar numa faculdade ou conhecer pessoas de outros países pela internet? Deseja aprimorar vocabulário, gramática ou conversação? Você pode escolher um curso completo, mas se precisa inicialmente pegar vocabulário e aprender as sentenças mais usadas para se comunicar, pode optar por cursos que trabalham com essa ordem dos conteúdos.

Se você já tem ideia do que quer fazer com esse aprendizado, fica mais fácil escolher o curso que quer frequentar e o método de ensino, que devem ser voltados para você desenvolva seu inglês na forma e ritmo determinados por seu objetivo.

Avalie o custo-benefício

Se você já sabe o que quer de um curso de inglês, como aprimorar sua rapidez na conversação, por exemplo, é necessário investir em uma escola com condições de dar a você o retorno no tempo esperado. No caso citado, talvez seja mais interessante optar por turmas específicas e com mais alunos, talvez em um nível mais avançado, porque assim terá a oportunidade de conviver com diferentes personalidades, com sotaques diversos e backgrounds variados, o que costuma enriquecer bastante as discussões. Por isso, se você tem interesse no inglês além da gramática, para conseguir se comunicar de forma fácil, aprender as gírias, expressões, estar por dentro de como se fala inglês lá fora, o ideal é investir na variedade, mesmo que custe um pouquinho a mais no fim do mês.

Pense bem: não adianta investir em cursos muito baratos, mas que não possuam qualidade no conteúdo. É como decidir entre um produto mais caro que você sabe que funciona e vai durar e um mais em conta, que você terá que trocar daqui a um mês. Se a escola é 50% mais barata, mas não possui bons professores ou o conteúdo é defasado, você estará desperdiçando tempo e dinheiro que poderiam estar dando mais frutos se investidos no lugar certo, mesmo gastando um pouco mais. Guarde o seguinte: um barato que não funciona é um barato que sai caro!

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Evite as escolas que trabalham com tradução

Obviamente, o inglês é um idioma diferente do português, no sentido de possuir vocábulos e estruturas gramaticais totalmente únicas, específicas da língua. É impossível, por exemplo, tentar traduzir a palavra saudade para o inglês ou I miss you para o português, mesmo que possuam o mesmo sentido. Nessa onda de tentar decorar vocábulos procurando a tradução no português, quando a palavra não tiver tradução, o aluno terá dificuldades, ficando dependente desse método, que não é nada eficaz.

Por essas e outras, é interessante que o método escolhido pela escola trabalhe com o aprendizado do conteúdo, da cultura e das estruturas linguísticas da língua inglesa, sempre apontando o objeto ou exibindo expressões faciais, por exemplo, em uma tentativa constante de fazer o aluno internalizar o sentido da frase e não a tradução literal de cada palavra solta.

Não acredite no tal do fast English

Se você está se inscrevendo em uma escola de inglês — claro, sempre avaliando sua intenção com o aprendizado — é porque quer, de fato, aprender a língua ou aprimorar um conhecimento básico, certo? E isso, em ambos os casos, requer tempo. Aquelas escolas que prometem um aprendizado enorme em três meses não são tão interessantes quanto podem, a princípio, parecer. Na verdade, esses centros costumam estar interessados apenas em lucrar em cima de quem se atraiu pela propaganda fácil.

Por meio dessa educação fast food você pode até aprender a dizer seu nome, pedir alguma informação e achar que consegue se virar com isso, mas vai se surpreender negativamente depois, porque dificilmente conseguirá entender a resposta de um estrangeiro — que geralmente é rápida, pode conter gírias ou expressões regionais e foge da pronúncia meio aportuguesada que você está acostumado a ouvir. Não se esqueça de que ninguém conquista um grande conhecimento sem esforço e sem dedicação. Como aprender uma segunda língua é como ensinar uma criança a falar suas primeiras palavras em seu próprio país, se você está começando do zero, considere o tempo mínimo de três anos como essencial para começar a ficar independente.

Procure por referências

Uma escola de inglês de qualidade trabalha com professores que possuem uma formação avançada, experiência no ensino e vivência com a cultura e a língua. Bons professores saberão conduzir a aula de maneira alegre e divertida, atrair a atenção do aluno e instruí-lo de acordo com suas facilidades ou dificuldades. Uma escola boa também deve possuir certificados de organizações internacionais, que comprovem a fluência da instituição e de seus instrutores com o idioma.

Então não se deixe enganar: procure escolas sérias, que se preocupem de fato com o aprendizado do aluno, mas que exibam o conteúdo de maneira lúdica e divertida, para que seja absorvido com mais facilidade e estimule o estudante a estar cada vez mais interessado a buscar novos conhecimentos. Para isso, pergunte por aí, pesquise na internet e peça para conhecer a escola, por exemplo, talvez até dando uma olhadinha em uma ou outra aula, conversando com professores e alunos. Assim fica difícil fazer a escolha errada.

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